Atualmente, a expressão “Cada um na sua bolha” é uma evidência na sociedade. Nas redes sociais, vê-se a todo instante, pessoas discutindo, e às vezes até brigando, por questões ideológicas. A situação se agrava com o passar dos tempos, e nos dá a impressão de que ninguém quer “furar” essas bolhas.
Dessa forma, podemos crer que um país democrático está cada vez mais distante, pois, nesse caso, as tais bolhas criam grupos rivais que a todo custo polarizam a sociedade. Parece que está bem longe uma sociedade mais igualitária, em que a liberdade de expressão seja fonte de troca, de compartilhamento, ao invés de desunião e até fake news.
No texto de Santaella, abaixo, vamos mergulhar nesse tema “Bolhas ideológicas”, e convido você a formar uma opinião sobre o assunto, respeitando sempre os Direitos Humanos.
“Tudo o que gostamos está sendo monitorado nos serviços de streaming,” As bolhas, portanto, são constituídas por pessoas que possuem a mesma visão de mundo, valores similares e o senso de humor em idêntica sintonia. Isso se constitui em um ambiente ideal para a proliferação de memes e de trolagem, esta última uma espécie de trote que visa levar as pessoas a tomarem a sério uma brincadeira enganadora até o ponto de se sentirem lesadas, quando se comprova a funcionalidade da trolagem”.
As pessoas formam opiniões e crenças por razões complexas e melhor equipar os cidadãos com habilidades cognitivas para analisar conteúdos e contextos não significa que eles o farão em todos os momentos ou que razões cognitivas podem vencer fatores morais e socioemocionais. Portanto, auxiliar as pessoas a desenvolver uma formação crítica para as mídias não deve ser uma panaceia contra todas as doenças digitais, mas deve ser a primeira defesa. (CHAPMAN, 2017).
Que tal, qual é a sua opinião sobre o tema? Você tem coragem de "furar" essas bolhas? Reflita sobre isso, deixe seu comentário aqui.
Até a próxima!
#formandoemeformandonajeo
Achei excelente o texto e muito esclarecedor, profi. Um beijo do Van Hessen.
ResponderExcluirObrigada, Van Hessen.
ExcluirOlá e bom dia a todos!
ExcluirÉ muito pertinente esse assunto para os dias atuais em que estamos vivendo. Como tem uma frase, que muito gosto de sempre me lembrar. Essa frase é de Martin Luther King , que diz que se queremos declarar uma guerra, diga apenas o que pensa. É uma grande verdade. Democraticamente não podemos dizer abertamente algo que pensamos, que logo vem o desentendimento, e que ás vezes não acaba de uma forma pacífica. Devemos discutir os nossos pensamentos sim, mostrando o nosso ponto de vista sem precisar ferir ou ser ferido, sempre respeitando a opinião do outro.
Excelente comentário. Agradeço sua visita ao Blog. Um abraço fraterno. `.
ExcluirÓtima reflexão. Estamos isolados em nossas bolhas, seguros com nossas convicções e ideologias, e o outro que pensa diferente, passa a ser o estrangeiro da bolha ao lado, o estranho. Mas o estranho chega a ser visto como adversário ou até mesmo inimigo. Precisamos desenvolver o pensamento crítico, a tolerância e criar pontes amistosas, onde possamos respeitar as diferenças e aprender com elas. Furar a bolha para que seja possível um lugar de troca, de aprendizagem, de crescimento mútuo.
ResponderExcluirObrigada pelo excelente comentário!
ExcluirMuito boa esta abordagem. Ela vem nos mostrar as diferenças de educação entre as pessoas. É notório como a ignorância habita a identidade de uma pessoa de pouco estudo ou conhecimento.
ResponderExcluirObrigada por comentar, Maiat Safin.
ExcluirÓtimo texto adorei!
ResponderExcluirAndreza
Perfeito, Andreza. Sua dedicação na Plataforma Google Classroom está muito boa.
ExcluirEstamos vivendo em uma "bolha Virtual" quando ficamos em torno dos mesmos assuntos, numa internet individual e não coletiva.
ResponderExcluirSempre vemos/pesquisamos na internet apenas os sites, notícias, vídeos, páginas, entre outros que nos interessa e ficamos presos nessas mesmas coisas sempre.
Um exemplo é que se você entrar no seu face agora, vão aparecer publicações filtradas com o assunto que você prefere, se você só vê memes é muito improvável que apareça um vídeo sobre uma palestra séria sobre algum assunto realmente importante, e é isso.
Concordo totalmente com você, Joyce.
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