Olá, queridos leitores! Então, curtiram o meme sobre aprender Português online na pandemia?
Observem o horário em que a professora recebe a mensagem de seu aluno. 😆.
Comentem, se quiserem ou, melhor ainda, escrevam uma redação dissertativa argumentativa sobre a aprendizagem online durante a pandemia e seus desafios. Lembrem-se das regras e competências estudadas aqui para realizar a redação.
É só revisar o conteúdo aqui mesmo no blogger.
Até breve!
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TEXTO MOTIVADOR (Caso queira escrever a redação):
Sem internet, merenda e lugar para estudar: veja obstáculos do ensino a distância na rede pública durante a pandemia de Covid-19
Ensino presencial está suspenso por causa do coronavírus. Professores e alunos mostram que desigualdade fica ainda mais evidente com projetos de educação remota.
Por causa da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), escolas suspenderam as aulas presenciais e passaram a buscar formas alternativas de manter o processo de ensino-aprendizagem durante a quarentena: usam principalmente aplicativos e plataformas on-line. A estratégia adotada, no entanto, escancara a desigualdade e as dificuldades enfrentadas pelos estudantes e professores de colégios públicos – acesso limitado à internet, falta de computadores e de espaço em casa, problemas sociais, sobrecarga de trabalho docente e baixa escolaridade dos familiares.
Nesta reportagem, conheça a história de alunos, pais e professores que relatam os obstáculos da educação remota. Eles serão apresentados em quatro eixos:
1- estrutura: problemas de acesso a computadores e de conexão com internet, falta de espaço apropriado para o estudo em casa;
2- relação família-escola: dificuldade de professores entrarem em contato com os pais dos alunos, baixa escolaridade dos familiares e esgotamento emocional dos docentes, que ficam disponíveis 24h para tentar ajudar;
3- problemas sociais: falta de merenda, evasão escolar e maior exposição à violência (sexual, física ou psicológica);
4- conteúdo: professores que não foram preparados para ministrar aulas online e dificuldade em adaptar conteúdos.
Segundo Mauricio Canuto, professor de didática no Instituto Singularidades (SP), o que está sendo feito pelas escolas não pode ser chamado de "educação a distância" – é um regime emergencial de ensino remoto. "Não é uma situação estruturada: faltam equipamentos, não há acesso à internet, as pessoas não dominam as tecnologias digitais. A EAD pressupõe que todos estejam conectados e integrados", explica.
OS PROBLEMAS DE ESTRUTURA
1- Sem acesso à internet
Larissa Bittencourt é professora de sociologia em uma escola estadual de Venâncio Aires (RS), município de 70 mil habitantes. Ela conta que suas turmas de ensino médio têm alunos de diferentes classes sociais – e que, na educação remota, a desigualdade está mais evidente.
"Alguns jovens moram na roça e já enfrentam dificuldades para frequentar presencialmente a escola. Agora, então, sem sinal de telefone ou de internet, estão completamente afastados", conta. "A gente simplesmente não consegue entrar em contato com eles. E o colégio não tem estrutura de recursos humanos para procurar fisicamente cada família e levar material impresso na porta das casas."
Segundo a pesquisa TIC Domicílios, divulgada em 2019, apenas 44% dos domicílios da zona rural brasileira têm acesso à internet. Na área urbana, o índice é bem mais alto: 70% dos lares estão conectados. O estudo, feito anualmente pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic), é um dos principais no país no segmento de acesso a tecnologias.
As diferenças ficam ainda mais evidentes ao se analisar cada classe social: entre os mais ricos (classes A e B), 96,5% das casas têm sinal de internet; nos patamares mais baixos da pirâmide (classes D e E), 59% não conseguem navegar na rede. Em nota, a secretaria estadual do Rio Grande do Sul afirma que, para os alunos sem conexão, houve "a distribuição presencial de tarefas e de materiais didáticos aos pais ou responsáveis pelos estudantes".
2- Só celular, sem computador
Guilherme Lima, de 15 anos, é aluno da rede estadual de Caieiras, município na zona metropolitana de São Paulo. Ele mora com os pais e com dois irmãos em idade escolar. "A gente tem celular, mas sinto muita falta de um computador ou de um tablet. Fica difícil de enxergar alguns conteúdos na tela pequena", conta Guilherme. "Sinto que estou ficando com o conteúdo muito defasado, não entendo a matéria. Enquanto alguns têm dois ou três notebooks em casa e só usam um, a gente não tem nenhum." De acordo com a TIC Domicílios, entre a população cuja renda familiar é inferior a 1 salário mínimo, 78% das pessoas com acesso à internet usam exclusivamente o celular. Canuto, do Instituto Singularidades, reforça a importância de levar em conta a realidade tecnológica das famílias ao estruturar o ensino remoto.
"Precisaríamos pensar em quem não tem acesso à internet ou só usa celular. Copiar conteúdo de uma tela de 4 polegadas é muito difícil, ainda mais para as crianças. Uma proposta seria preparar e entregar um material impresso", sugere o professor.
3- Professor precisa usar celular pessoal
Não são só os alunos que se queixam da falta de equipamentos adequados para a educação remota. Juliana Souza* é professora de geografia em uma escola estadual de Caieiras (SP). Durante a quarentena, ela está indicando vídeos e leituras para os estudantes. "Não pretendo gravar aulas, porque preciso aceitar minha realidade. Não tenho aparelhos com tecnologia suficiente", diz. Segundo ela, o ideal seria a secretaria estadual de educação disponibilizar equipamentos para os professores. "Nosso celular virou instrumento de trabalho. Não autorizei que usassem meu número para colocar em grupos de WhatsApp com alunos. Ninguém garante minha segurança e minha privacidade, não sei o que poderiam fazer com o meu contato", afirma a professora.
O que complica a situação é a dificuldade no uso de plataformas on-line. Os celulares de alguns pais e alunos não têm memória suficiente para instalar aplicativos – e as famílias enfrentam problemas em entender como os programas funcionam.
https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/05/05/sem-internet-merenda-e-lugar-para-estudar-veja-obstaculos-do-ensino-a-distancia-na-rede-publica-durante-a-pandemia-de-covid-19.ghtml
Avante, guerreiros cibernéticos. O desafio existe para ser superado por nós.
ResponderExcluirFico ótimo a crítica sobre a falta de noção. Parabéns.
ResponderExcluirObrigada. Realmente, na internet as pessoas passam dos limites, muitas das vezes, né?
ExcluirÓtimo
ResponderExcluirAndreza 3004
Obrigada, Andreza!
ExcluirQue legal!
ResponderExcluirAndreza 3004
Muito bom, obrigada.
Excluirmeme brabo professora
ResponderExcluirVerdade, rsrsrsrsrs :)
ExcluirKkkkk gostei do meme e me identifiquei mt , esses dias fui postar uns stt no wpp ,escrevi " anciosa " kkkkk uma amiga da sala q me corrigiu
ResponderExcluirKKKKKK que legal. Pena que você não deixou seu nome aqui. Um abraço fraterno.
ExcluirObrigada por comentar, Yasmin!
ResponderExcluirVerdade. Concordo.
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